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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Filhas de Sant'Ana 25 Anos de Presença Entre Nós!

Nesse período de festa em homenagem a nossa co-padroeira, teremos também a alegria de celebrar as bodas de prata das Irmãs Filhas de Sant'Ana, que, nesse ano completam 25 anos de congregação radicada em Batalha testemunhando a misericórdia e a bondade de Deus em nossa cidade.

No decorrer desses dias, teremos a honra de publicar cinco (05) artigos escritos pelo padre batalhense Leonardo de Sales em homenagem as Irmãs Filhas de Sant'Ana.

Confira o primeiro...

TEMPO PARA AGRADECER, TEMPO PARA PEDIR!


“O teu Instituto se estenderá rapidamente como o vôo da pomba em todas as partes do mundo”. (palavras do Papa Pio IX no dia 03 de janeiro de 1866, a madre Rosa Gattorno).

O Ano era 1985, o mês era agosto e o dia era 10. A Profecia do Papa Pio IX se cumpria plenamente, pisavam em solo batalhense, pela primeira vez, as Irmãs Filhas de Sant’Ana.

O livro do Eclesiastes diz que "para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir..." (Ecle 3,1-3). A lista desse livro bíblico é longa, e não pretende ser completa: cabe-nos continuá-la.

Assim, tendo em vista os 25 anos da chegada das primeiras irmãs Filhas de Sant’Ana à Batalha - acrescento: há tempo para agradecer e tempo para pedir.
Ao celebrar 25 anos de fundação, a comunidade Jesus, Maria e José, que é hoje integrada pelas irmãs Donata Paulo da Silva, Helena da Silva e Ana Assunção, rejubila-se por tão importante acontecimento.

Celebrar este grandioso jubileu é, em primeiro lugar, agradecer a Deus e louvá-lo por tudo o que foi realizado nestes 25 anos. É fazer um retrospecto e um avanço, olhar o passado com os olhos do futuro.
Celebramos as maravilhas de Deus no tempo. Mas que tempo? nos perguntamos, e ousamos responder!

“No cristianismo”, afirmou o Papa João Paulo II, “o tempo tem uma importância fundamental. Dentro de sua dimensão, foi criado o mundo, e no seu âmbito se desenrola a história da salvação... Em Jesus Cristo, Verbo encarnado, o tempo torna-se uma dimensão de Deus, que em si mesmo é eterno... Dessa relação de Deus com o tempo, nasce, [para nós], o dever de santificá-lo... Cristo é o Senhor do tempo... Cada ano, cada dia e cada momento ficam abraçados por sua encarnação e ressurreição” (João Paulo II, Carta Apostólica Tertio Millennio Adveniente).

Estamos todos os batalhenses, da comunidade católica, celebrando com as irmãs um jubileu, um momento do tempo, do tempo que Deus nos deu. Das determinações que o próprio SENHOR passou a Moisés sobre a celebração de jubileus, uma dizia respeito à ocasião em que deveriam ser celebrados: de 50 em 50 anos, como lemos no Levítico; o cristianismo passou a celebrá-los de 25 em 25 anos. Celebrar um jubileu é reconhecer que tudo é graça; que tudo o que temos recebemos de Deus; é reconhecer que é no tempo, em sua passagem, em seus momentos de alegria e de dor, em situações especiais e em horas de rotina, que somos chamados a nos santificar.

Não temos a menor dúvida: chegar aos 25 anos é resultado de inúmeros sofrimentos e extraordinárias vitórias. Nada se conquista sem luta, garra e, sobretudo fé, de todos aqueles que fizeram essa história e que hoje são os personagens de nossa mais sincera veneração, amizade e agradecimento.

Ao celebrar vinte e cinco anos de história, cabe à Paróquia São Gonçalo e à cidade de Batalha tomar consciência desta verdade: as graças que seus filhos receberam têm sua origem no coração do Senhor - Ele é o Poderoso; Ele é que demonstrou o poder de seu braço; Ele é que "de bens saciou os famintos" (Lc 1,53).

Celebrar estes 25 anos de história não se trata apenas de uma simples recordação, lembrança para compor uma narração. Na verdade, trata-se de beber numa fonte inspiradora, nutrir gratidão para modulação de sentimentos e fecundidade da coragem para agir, iluminado pela responsabilidade de participar do legado que sustenta a vida na direção certa.

Não se pode correr o risco de destruir aquilo que custou sacrifícios, fruto de inteligência e de esforços. É obrigação de nossa Paróquia somar e transformar toda herança recebida em força de serviço para o tempo presente.

Como fazia o povo de Deus, quando celebrava um jubileu, também eu olho para o passado. Vejo, então, vinte e cinco anos atrás, nesta mesma Igreja, numa celebração presidida pelo Pe. Lotário Weber a presença das primeiras irmãs que aqui chegaram: Ir. A. Maria Zélia Ximenes Aguiar, Ir. A. Neuza Moreira do Nascimento e Ir. A. Pierina in memorian, que na glória celeste celebra conosco esta data jubilar.

Pe. Leonardo de Sales - Pároco da Paróquia São João Batista, em Balbinos, interior do Estado de São Paulo, filho de Batalha, amigo das Filhas de Sant’Ana desde os dez anos de idade.

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