Uma onda de protestos tomou conta
das ruas de várias cidades do Brasil nos últimos dias do mês de junho de 2013. Com
alto número de participantes. Com o crescente
descontentamento da população, o protesto, que começou por conta do aumento da
tarifa do transporte público, tomou dimensões maiores e incontáveis grupos
passaram a protestar contra a ação truculenta da PM dinheiro gasto com a Copa
das Confederações e a corrupção no País. A sequência de manifestações convocadas principalmente pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no
último protesto em São Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com
manifestantes e jornalistas feridos, além de mais de 240 detidos. O grande
número de ações populares levou a presidente Dilma Rousseff a se pronunciar
sobre o assunto. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena
Chagas, a presidente considera que as manifestações pacíficas são próprias da
democracia e é próprio dos jovens se manifestarem. A presidente esteve com o
secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar
preocupado com a onda de manifestações, mas garantiu que o governo busca o
diálogo. Essa sequência de protestos é motivada por uma sensação de 'mal-estar
coletivo', compartilhada em especial pela juventude das grandes cidades. Essa é
a análise dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil. O fenômeno seria mais
social do que político e concentra-se nas regiões metropolitanas, onde as
sucessivas políticas públicas executadas por governantes locais teriam deixado
de atender aos principais anseios da população, sobretudo os mais jovens. De
acordo com avaliação da agência Reuters, o aumento da passagem foi apenas o
episódio que deflagrou a onda de reivindicações. Apesar de taxas de desemprego
baixas, o País enfrenta inflação rondando o teto da meta do governo e sofre com
crescimento econômico tímido. As manifestações ganham corpo durante a
realização da Copa das Confederações, teste final antes do Mundial de 2014 no
Brasil, e pouco mais de um ano antes das eleições presidenciais.
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