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quinta-feira, 6 de março de 2014

Mensagem de Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2014

Santo Padre dá sua mensagem de encorajamento e apoio à Campanha


No Brasil, com o início da Quaresma, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, lança oficialmente a Campanha de Fraternidade 2014, desta vez centrada no tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e tendo como lema a expressão paulina “Foi para sermos livres que Cristo nos libertou”. A quinquagésima edição desta Campanha anual prevê uma série de iniciativas de sensibilização, formação e oração, visando ajudar a compreender melhor o fenômeno do tráfico humano, para preparar “agentes pastorais” que sejam “antenas” nas comunidades empenhadas nesta luta. Só no Brasil, calcula-se que haja pelo menos 200 mil pessoas reduzidas à escravidão.

Como é tradição, o Santo Padre enviou uma mensagem de encorajamento e apoio a esta Campanha da Fraternidade. Afirma nomeadamente o Papa Francisco:

“Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria! Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso é tráfico humano! Impõe-se um profundo exame de consciência: quantas vezes toleramos que um ser humano seja considerado como um objeto, exposto para vender um produto ou para satisfazer desejos imorais? Quem usa e explora mesmo indiretamente, uma pessoa humana, torna-se cúmplice desta prepotência.

Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos da sua chamada para o dom, se exploram como se fossem um produto descartável, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianças e adolescentes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido familiar e da própria convivência social! Sim, há necessidade de um profundo exame de consciência. Como se pode anunciar a alegria da Páscoa, sem se solidarizar com aqueles cuja liberdade aqui na terra é negada?

Só ofende a dignidade humana de alguém quem perdeu o sentido da sua própria dignidade de filho e filha de Deus. A dignidade humana é igual em todo o ser humano: quando piso no outro, estou pisando em mim.

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou!"

Fonte: Rádio Vaticana

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